Porque Somos de Oxaguiã

Os filhos da inconformação

Nada está completo, nada está acabado

Há muito ainda por construir

Há de todas as formas o constante melhorar

Porque somos de Oxaguiã

O sonho de um dever comprido com sucesso

A ânsia de melhorar o que nasceu para ser imperfeito

A revolta e a indignação

por todas as injustiças e desigualdades

Porque somos de Oxaguiã

A cabeça pensante do mundo

Arquitetos, engenheiros, administradores

professores, coordenadores

trabalhadores que nunca descansam

mas antes de tudo, eternos aprendizes

ansiosos para a próxima lição

Porque somos de Oxaguiã

Questionadores, pesquisadores

impacientes e insatisfeitos

Nadando contra a correnteza

Desesperados por uma solução

que traga a luz da compreensão

Porque somos de Oxaguiã

Os soldados que nunca dormem

num mundo de guerra constante

a eloquência de um debate

perguntando, respondendo, comlementando

articulando, defendendo, acusando

Porque somos de Oxaguiã

A justiça acima do perdão

A verdade acima do senso comum

A retidão acima do amor

O compromisso de servir acima de qualquer coisa

Porque somos de Oxaguiã

Saber o ouvir e aconselhar

Saber brigar e apaziguar

Saber pagar e saber cobrar

Saber gritar e saber calar

Porque somos de Oxaguiã

Ousar dizer o que não foi dito

Ousar fazer o que nunca foi feito

Ousar questionar o que não se questiona

Ousar tentar de um jeito diferente

Ousar ser o que nunca ninguém foi

Porque somos de Oxaguiã

Pra sempre incompreendidos

julgados, mal-interpretados

muitas vezes até condenados

perseguidos, caluniados

e nunca desistindo de tentar mais uma vez...

Porque somos filhos de Oxaguiã

Eternos inventores

Teimosos, desbravadores

Sedentos de feitos gloriosos

Estamos sempre no limite

de infinitas possibilidades

conquistando o inconquistável

Tornando possível todos os impossíve

SOMOS FILHOS DE OXAGUIÃ !

A vara da justiça nos pertence

O inhame que alimenta nos pertence

A prata reluzente nos pertence

Entre o começo e o fim

nós somos o meio

O numero oito, que não começa nem termina:

APENAS PERMANECE...

( André Luiz de Oxaguiã, 4 / 09 / 2011 - 23:35 )