sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Existe coincidências?


Hoje acordei cedo e vi em um programa matinal que Domingo é dia dos pais (coisa que eu nem lembrava), inevitável não lembrar do meu Pai e não tinha como não ficar triste, então resolvi navegar na Internet  pra destrair um pouco, quando entro no meu Orkut e vejo o texto abaixo de uma pessoa que eu nem conheço. Alguns chamam isso de coincidência, eu chamo de destino!

Grandes perdas às vezes significam grandes decepções.

Mas como perdemos aquilo que não é nosso?

Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida.


Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos.

Se desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que diz amar.

Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio.

Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso.

Então, meu filho, não perdeu ninguém, não perdeu nada.

Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a mar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta.


Ame mais, meu filho. Liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho.

Ainda que seja do outro lado da vida. Ou talvez desse mesmo lado. Quem sabe?


É preciso continuar amando. Mas é necessário que você entenda: seu tempo em companhia daquela alma que diz amar já passou.


Aprenda de uma vez, meu filho. Toda posse, todo apego é caminho para a obsessão.


Pense nisso um pouco.


Pai João de Aruanda

Retirado do livro Sabedoria de Preto Velho Robson Pinheiro

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